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Opositores do governo de Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados apresentaram segundo o jornal O Tempo, um “pacote” de pedidos de convocações de ministros do governo na última semana. No total, eles tentarão convocar quatro membros do governo.
As solicitações precisam passar pelo plenário para que os integrantes do governo prestem esclarecimentos no Legislativo.
O primeiro pedido é encabeçado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que pede convocação de Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. No pedido, a parlamentar cita que há necessidade do titular da pasta “prestar esclarecimentos sobre nota técnica assinada por Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, bem como sobre recomendação médica para a imunização de crianças contra a Covid-19”.
A bancada do PSOL pediu convocação ministro da Economia, Paulo Gudes, explicar a nomeação do auditor fiscal João José Tafner para corregedor da Receita Federal.
Na justificativa, a bancada do PSOL cita que Tafner participou da campanha de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em 2018, quando se reelegeu deputado federal.
“Chegou a posar para fotos ao lado do então candidato a deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), usando camisa da seleção brasileira e adesivo de um outro candidato do PSL. Tafner também já mostrou proximidade em fotos nas redes sociais com outro filho de Bolsonaro, o senador Flávio, cuja defesa no caso das ‘rachadinhas’ tenta anular a origem da investigação no Coaf”, diz trecho do documento dos deputados oposicionistas.
A deputada do PSOL Fernanda Melchionna (RS) é autora de outros dois pedidos. O primeiro, ela pede convocação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno Ribeiro, para prestar esclarecimentos acerca de investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no contexto de elaboração e aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
No outro pedido, a parlamentar quer explicações do ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre essa possível investigação da Abin junto a autarquia federal INEP.
