Os deputados da oposição decidiram deixar, na tarde desta quarta-feira (12), o auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), onde estava prevista a votação do pacote enviado pelo governador reeleito Rui Costa (PT) para a Casa.
Em entrevista à imprensa, o líder da minoria, Luciano Ribeiro (DEM), reclamou da forma “aligeirada” e “escondida” da apreciação das matérias. “Os atos de homens públicos precisam ser transparente. Não podem votar no fundo da Assembleia. Escondido no porão”, disse.
O deputado Adolfo Viana (PSDB), que foi eleito para Câmara Federal, afirmou, que a bancada pretende ajuizar as medidas enviadas pelo governo consideradas, pelo oposição, ilegais.
Servidores do lado de fora
Os servidores não tiveram acesso ao fizeram ao auditório Jorge Calmon, que fica em um prédio anexo ao plenário. Todos eles deram um abraço simbólico que circulou o Palácio Deputado Luis Eduardo Magalhães e foi até o Edifício Nelson David Ribeiro. Tropas do Batalhão de Choque ainda estão posicionadas em frente ao Edifício e há barricadas com policiais militares bloqueando as entradas da AL-BA.
Cerca de 350 servidores gritam palavras de ordem e exigem a entrada no interior da Assembleia.
Bate-boca
Os deputados estão discutindo sobre a não presença dos servidores para acompanhar a votação. A decisão, do presidente da casa, Ângelo Coronel, é que para ‘proteger o patrimônio’ a entrada de servidores não será autoriazada. Durante a discussão foi dito que a função de liberar o acesso era do deputado Sandro Régis (DEM), 1º secretário da ALBA. Ele disse que autorizaria o acesso, mas Coronel ressaltou que não iria liberar para garantir a segurança do patrimônio público.