terça-feira 14 de maio de 2024
Agentes da PF deixam gabinete do deputado Carlos Jordy na Câmara — Foto: Brenno Carvalho/O Globo
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quarta-feira 21 de fevereiro de 2024 às 09:27h

Operações da PF no Congresso viram assunto em primeira reunião de líderes da Câmara em 2024

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As recentes operações da Polícia Federal nas dependências da Câmara foram assunto da primeira reunião de líderes da Casa do ano, ocorrida nesta última terça-feira (20). De acordo com alguns dos presentes revelaram a Gabriel Sabóia, do O Globo, lideranças de partidos como PL, MDB e União Brasil manifestaram ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), a vontade de ver aprovado um projeto que limite o acesso de forças de segurança às dependências no Congresso. De acordo com parlamentares, os diálogos ocorreram em bom nível e não tiveram um tom de cobrança.

Lira teria ouvido as ponderações dos parlamentares e dito que uma medida sobre o tema dependeria de um consenso na Câmara. Um dos presentes, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que é líder da oposição na Câmara, foi alvo de operação recente da PF por suposto envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ao falar, Jordy teria externado a expectativa não correspondida de ver um posicionamento mais enfático de Lira no dia da ação que cumpriu mandados de busca e apreensão em seu gabinete.

Jordy foi um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, ocorrida em janeiro. Agentes estiveram em endereços ligados ao parlamentar no Rio de Janeiro e em Brasília à procura de provas de participação nos atos golpistas. O parlamentar negou ter incitado ou financiado golpistas ao chegar à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro, onde prestou depoimento.

Ainda na sede da PF no Rio, o deputado, que teve uma arma, celulares, computador e passaporte apreendidos, relacionou a ação com sua pré-candidatura à prefeitura de Niterói.

Também em janeiro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), sete policiais federais e três servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foram alvos de uma operação da Polícia Federal contra um suposto monitoramento ilegal feito pelo órgão durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele nega irregularidades. Policiais federais cumpriram 21 mandados de busca e apreensão nessa operação.

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