A Operação Integration, que resultou na prisão da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra e de outras 18 pessoas, desarticulou segundo Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, da coluna Na Mira, do Metrópoles, uma organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro em cinco estados: Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Paraná e Goiás. A Justiça também determinou o bloqueio de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões.
Com um efetivo de 170 agentes, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. Entre os bens apreendidos, estão carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. No Recife, as autoridades concentraram seus esforços em um prédio de luxo na orla de Boa Viagem, zona sul da capital pernambucana.
Como parte das medidas cautelares impostas pela Justiça, os envolvidos, incluindo Deolane Bezerra, tiveram passaporte retido, porte de arma suspenso e registro de armas de fogo cancelado.
Tráfico de drogas
Este não é o primeiro episódio envolvendo Deolane Bezerra em investigações criminais. Anteriormente, ela foi alvo de um inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro que apura uma possível ligação da influenciadora com o tráfico de drogas no Complexo da Maré, comunidade carioca.
Na época, imagens de Deolane circulando na comunidade despertaram a atenção das autoridades.
Em resposta às investigações, Deolane fez declarações nas redes sociais minimizando as acusações e reforçando sua ligação com as comunidades, onde afirmou “ter fortes raízes” e presença frequente.