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O que está por trás do aumento das candidatas nas eleições 2018?

sábado 29 de setembro de 2018 às 15:08h

As mulheres já representam 52% dos eleitores brasileiros, mas o número de candidaturas femininas está longe de ser maioria. Só 31,2% de todos os candidatos registrados nas eleições deste ano são mulheres, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), fatia que pouco mudou desde o pleito de 2014.

Aumentou, por outro lado, o número de mulheres na suplência de senador e de candidatas a vice-governadora.

Em 2014, as mulheres eram 20,5% dos candidatos a primeiros suplentes e 19,2% dos a segundo suplentes. No pleito de 2018, elas são 23,2% e 29,7%, respectivamente, segundo os registros iniciais contabilizados pelo TSE – esses números podem variar ao longo da campanha por causa de trocas, novas nomeações ou indeferimentos de candidaturas.

Gráfico com variação do núemro

O TSE registrou crescimento de 163% no número absoluto de candidatas registradas à segunda suplência: eram 41 candidatas em 2014 e este ano 108 se registraram para esse cargo. No caso da primeira suplência, o número absoluto de mulheres disputando a primeira suplência saltou de 43 para 83 este ano, um aumento de 93%. Nas eleições deste ano o número de candidatos ao Senado praticamente dobrou, aumentando de 185 para 355, o número de homens registrados para concorrer a esses cargos também aumentou, ainda que numa proporção menor que feminina. Vale lembrar que este ano cada Estado vai eleger dois senadores, renovando dois terços da bancada.

Também aumentou, ainda que em menor proporção (65,6% para primeiro suplente e 47,9% para a segunda suplência), o número de candidatos masculinos na suplência de senador, mas houve queda no número de homens disputando como vice-governador. Os números, disponíveis no site do TSE, incluem todos os registrados até 15 de agosto deste ano – antes, portanto, da análise dos pedidos de candidatura e de possíveis indeferimentos e substituições.

 

 

 

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