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Deputado federal e um dos quadros históricos do PT na Bahia, Jorge Solla reagiu no fim de semana de acordo com Robson Bonin da coluna Radar, ao anúncio de Jaques Wagner (PT) de que irá se retirar da disputa ao governo do estado para favorecer a negociação de alianças nacionais em torno de Lula. Nesta última segunda (28) Wagner anunciou que não irá disputar as eleições, portanto, não será candidato ao governo do estado.
Para o petista, a manobra articulada entre Lula, Wagner e o atual governador Rui Costa não tem sustentação partidária e merece ser discutida e aprovada pelo partido. O deputado defende que Wagner busque um novo mandato no Palácio de Ondina.
Aliados do petista dizem que o governador e o grupo de Wagner não teriam maioria no momento para aprovar uma saída do petismo da disputa em nome de Otto Alencar, do PSD, ou outros postulantes da aliança, como tem sido cogitado com o vice-governador João Leão (PP).
“Diante a divulgação na imprensa de formulações e montagens de chapa à eleição estadual na Bahia, declaramos que não reconhecemos nenhuma decisão que não passe pelas devidas instâncias partidárias”, disse Solla no fim de semana.
“O órgão máximo de definição da tática eleitoral é o encontro partidário. O PT é um partido político, diferente de outros, que não tem dono, tem instâncias de decisão que são respeitadas. Conclamo as bancadas federal e estadual do PT, prefeitos e vereadores, dirigentes e militância, a defender a candidatura própria do PT com Wagner governador”, seguiu Solla.
