O grupo com representantes de partidos de centro, que se reuniu pela primeira vez na última semana, tem como principal missão conforme a coluna Radar da revista Veja, chegar a um nome de consenso para viabilizar a tal “terceira via” contra Lula e Jair Bolsonaro no ano que vem.
Após o almoço da última quarta-feira, a primeira providência prática foi criar um grupo de WhatsApp para que os participantes pudessem combinar novos encontros, possivelmente quinzenais. Decidiram batizá-lo de “Centro Equilíbrio”.
Presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu foi incumbida de adicionar os demais integrantes. Estão no grupo os dirigentes do DEM, ACM Neto, do PSDB, Bruno Araújo, do MDB, Baleia Rossi, do Cidadania, Roberto Freire, do Solidariedade, Paulinho da Força, do PV, José Luiz Penna, e do Novo, Eduardo Ribeiro.
Além deles, integram o “Centro Equilíbrio” o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, pré-candidato à Presidência pelo DEM, e os deputados federais Herculano Passos (MDB) e Aureo Ribeiro (Solidariedade), que representaram os partidos na reunião de quarta-feira. Apenas o Novo não se fez presente no almoço, sendo incluído apenas no grupo do WhatsApp.
Durante as conversas na quarta-feira, houve divergência sobre qual seria o melhor nome para o grupo quando Roberto Freire sugeriu que adotassem Mesa Democrática.
Mandetta interveio e comentou que esse era quase o mesmo nome de uma coalização de partidos da Venezuela. Ele se referia à Mesa de Unidade Democrática, criada há 13 anos para fazer oposição ao governo de Hugo Chávez. Em 2018, o grupo foi dissolvido.
Um dos participantes então brincou: “Não deixem Roberto escolher o nome do grupo!”