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Profissionais da saúde organizam testes de covid-1 em edifício de Xangai - AFP
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quinta-feira 14 de abril de 2022 às 16:14h

O lockdown em Xangai tem muito a ensinar ao Brasil

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Quando a população de uma megalópolis como Xangai na China, que abrange segundo a AFP mais de 26 milhões de habitantes, registra em um único dia 26 mil novos casos da variante BA.2 da Ômicron, derivada da Covid-19, o que faz o governo chinês? Decreta um lockdown, que era para ser de nove dias e depois passou a 15 e impõe testes compulsórios em massa em duplo rodízio, para tentar não parar de vez a cadeia produtiva. E até inova, colocando cachorros-robôs e drones circulando por ruas e espaço aéreo da região, para alertar a população sobre as medidas sanitárias que devem ser adotadas por todos.

Os moradores de Xangai estão sendo orientados ao uso de máscara e lavagem constante das mãos, o que já está sendo abolido em muitos lugares do planeta, inclusive no Brasil. As autoridades da China estão enviando também milhares de reforços em pessoal da área médica e militar de outras regiões da China para Xangai, que é a capital financeira do país. E, como estão apavorados com a expansão da nova variante, os governantes determinaram a construção de 100 hospitais temporários espalhados pela cidade, com 160 mil leitos, aproveitando locais como expo centers.

O governo está determinando também a importação de artigos de primeira necessidade para serem entregues às pessoas confinadas e até sugeriu a separação de pais e filhos, incluindo bebês, se preciso for. Além disso, partiram para campanhas de comunicação que levaram à divulgação de slogans singelos como: “Vamos combater a pandemia com um único coração” ou “Trabalharemos juntos para antecipar a vitória.” E quem está fazendo isso lá é a polícia local, que retransmite os alertas das autoridades sanitárias.

E o quê mais os chineses estão fazendo? Um alerta simples e claro: os que desobedecerem às determinações do governo serão investigados e criminalizados de maneira “rápida e firme”. Vale lembrar que a China mantém a pena de morte para os que contestam as normas do regime… Deu para perceber o quanto os chineses estão levando a sério a possibilidade de uma nova onda da pandemia, bem devastadora. Na dúvida, já estou na fila para minha quarta dose e nunca deixei de usar máscara.

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