Integrantes do governo Lula e da gestão Bolsonaro se encontraram em clima amistoso, na semana passada, na cerimônia que tornou a médica Ludhmila Hajjar professora titular da USP, conforme a coluna de Bela Megale.
Entre os representantes da ala bolsonarista estavam de acordo com a colunista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Repubicanos), o ex-assessor da Presidência, José Vicente Santini, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nomeado no governo passado Kássio Nunes Marques.
Santini sentou-se ao lado da ministra do Planejamento de Lula, Simone Tebet, e trocou cumprimentos com o advogado-geral da União, Jorge Messias. Também estava no local o ministro do STF nomeado por Lula, Cristiano Zanin, e sua esposa, a advogada do petista, Valeska Teixeira Martins.
Segundo os presentes, todos trocaram cumprimentos e conversaram em clima amistoso.
Após a cerimônia, o governador Tarcísio de Freitas realizou um almoço para a médica, com a presença de magistrados do STF e do Superior Tribunal de Justiça. Os ministros do governo Lula não participaram deste encontro.
Ludhmila Hajjar chegou a ser sondada para ser ministra da Saúde na gestão Bolsonaro e recusou. A médica também chegou a figurar entre as opções para a pasta no governo Lula.