Conforme informou a revista Veja, não teria sido apenas a aprovação interna de Jair Bolsonaro que, segundo o último Datafolha, foi avaliado na pesquisa.
A imagem externa do Brasil também sofreu, de acordo com estudo do Grupo BCW, umas das maiores agências de RP do Brasil. Análise de 70 matérias publicadas após as manifestações de 7 e de 12 de setembro, nos mais relevantes veículos de imprensa de oito países (Alemanha, Argentina, Chile, China, EUA, França, Inglaterra e México), apontou um saldo de -300 pontos no Índice de Reputação Radar +55. Nada menos do que 99% das reportagens teceram críticas diretas ao presidente e 61% relataram que o cenário político atrapalha o crescimento econômico.
A análise aponta ainda que 91% das reportagens sinalizam piora do quadro econômico para os próximos meses de governo. Mas a coisa boa é que não há cenário consolidado de crença em ruptura institucional: os veículos que se posicionaram sugerem eleições em 2022 como o cenário mais natural.