Senador licenciado, o secretário estadual da Educação, Walter Pinheiro (sem partido), viu com certo ineditismo o nível da disputa para fazer parte da chapa majoritária liderada pelo governador Rui Costa (PT).
“O desfecho trouxe uma coisa positiva. Nunca vi na história da Bahia tanta disputa por suplência, que agora ganhou um outro contorno”, avaliou o ex-petista, eleito para o Senado em dobradinha com Lídice da Mata (PSB), em 2010.
“Tanto é que o PSB está pleiteando [a suplência], não com Lídice, mas outro nome”, acrescentou Pinheiro, ao comentar a possível de um socialista para uma suplência ao Senado. Nos bastidores, o nome mais cotado é o do deputado federal Bebeto Galvão.
O secretário ainda reafirmou a convicção de que a chapa foi montada com base nas forças políticas que compõem o governo Rui, ao comentar a pré-candidatura de Ângelo Coronel (PSD) ao Senado, em detrimento da tentativa de reeleição de Lídice.
“É legítimo o pleito de Lídice, não como pessoa física, mas que representa um ideário. Agora, a legitimidade consolidada pelo PSD é também através de um processo político. Portanto, não se pode traduzir por personalismo. É o nome de um cara que é presidente da Assembleia, mas que representa uma força política”, analisou.
Por Rodrigo Aguiar