A Novonor – antiga Odebrecht – encerrou 2020 com importantes marcos em seu processo de reestruturação, além da mudança do nome e da marca, anunciada em dezembro.
O Plano de Recuperação Judicial foi homologado com aceitação por 93% dos credores conforme o jornal Correio. De acordo com o jornal, o plano prevê a reestruturação da totalidade das dívidas dentro de novas condições e prazos. As dívidas com terceiros, que totalizam R$ 49 bilhões, das quais R$ 15 bilhões extraconcursais, possuem carência de três anos. O plano inclui acordo com credores que prevê liquidez de R$ 1 bilhão associado a dividendos cedidos pelos bancos e manutenção de caixa mínimo para a empresa continuar operando. “O grupo conquista a estabilidade no ambiente judicial financeiro e passa a concentrar energia na geração de caixa através dos seus negócios”, revela Marcelo Gentil, responsável por Comunicação e Relações Institucionais da Novonor no Nordeste.
Certificação
Outro marco foi a certificação concedida pelo monitor independente designado pelo Departamento de Justiça dos EUA, que atestou a eficiência do sistema de conformidade implantado na holding e em todos os negócios do Grupo. A Novonor nasce como uma holding de um grupo empresarial com 76 anos de atuação, 25 mil empregados e seis empresas nas áreas de engenharia e construção, mobilidade urbana e rodovias, petróleo e gás, mercado imobiliário, petroquímica e indústria naval. Hoje, 45% dos funcionários do Grupo têm menos de 35 anos de idade.