Em uma resolução divulgada nesta última segunda-feira, a direção estadual do PSB no Rio de Janeiro se opôs às posições eleitorais acertadas no último fim de semana pelo PT, sigla com a qual negocia uma aliança para o governo estadual, o Senado e a Presidência.
PSB e PT convergem em relação à decisão de lançar o nome de Marcelo Freixo (filiado à primeira legenda) para o Executivo fluminense e apoiar Lula na tentativa de retornar ao Palácio do Planalto. Há, no entanto, uma dissonância, reforçada hoje, em torno dos nomes cotados para a vaga de senador na “dobradinha”.
O PSB confirma novamente Alessandro Molon como candidato. O partido já havia fechado questão, em dezembro, a favor do nome dele, hoje na Câmara dos Deputados. O PT, no entanto, decidiu no sábado que pretende emplacar André Ceciliano, presidente da Alerj.
O texto do PSB em apoio a Molon afirma que a chapa em construção precisa focar naquilo que as siglas precisam fazer para “derrotar o bolsonarismo (…) colocando o interesse público acima de tudo, inclusive dos interesses partidários”.
O documento destaca que Freixo e Molon estão bem posicionados em pesquisas e têm as pré-candidaturas “mais competitivas do campo progressista” hoje. A aposta em Ceciliano foi acertada pelos petistas, há dois dias, de maneira unânime.