Um grupo de manifestantes iranianos demandou neste sábado (11) a saída do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, depois que autoridades do Irã admitiram que um míssil de seu próprio exército derrubou um avião com 176 pessoas na quarta-feira (8).
Em vídeos postados em redes sociais, a aglomeração aconteceu na frente da universidade de Amir Kabir, em Teerã.
De acordo com o “The New York Times”, os atos foram organizados em redes sociais, originalmente, para lamentar a perda de vidas da queda do avião da empresa aérea Ukraine International Airlines, mas eles se tornaram protestos contra as ações do governo.
Entre os gritos dos manifestantes, há pedidos de “morte aos mentirosos” e “morte ao ditador”, de acordo com o jornal americano.
A agência de notícias Fars, que é semi-oficial, publicou um texto em que descreve que participantes do ato rasgaram fotografias de Qassam Soleimani, o general iraniano morto pelos americanos no dia 3 de janeiro.
A agência publicou um texto com a rubrica da Revista Fars Plus em que diz que um erro não pode levar a outros erros, em uma referência à tentativa inicial de negar o fato de que o avião foi derrubado por militares iranianos.