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Deputado federal Nikolas Ferreira Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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quinta-feira 17 de outubro de 2024 às 16:03h

Nikolas Ferreira critica pastor bolsonarista por ida à cerimônia de Lula: ‘Atitude patética’

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou suas redes sociais para criticar seu colega de Casa, Otoni de Paula (MDB-RJ), por ter trocado afagos com o presidente Lula (PT) durante a cerimônia que sancionou a lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel. Segundo parlamentar, Otoni teve uma “atitude patética”.

“Eu iria comentar a atitude patética de alguém falando em nome da igreja evangélica do Brasil, agradecendo ao Lula pela liberdade religiosa, mas deixarei o povo decidir e cabe a Deus julgar”, escreveu Nikolas Ferreira em publicação em seu perfil no X.

Lula recebe benção do bolsonarista Otoni de Paula (à direita) — Foto: Ricardo Stuckert / PR

A declaração do deputado se junta ao incômodo de líderes religiosos e parlamentares da bancada evangélica. Vice-líder do governo de Jair Bolsonaro (PL), Otoni foi acusado de traição política por expoentes protestantes após fazer elogios ao petista em agenda no Palácio do Planalto.

Durante a solenidade com Lula nesta terça-feira, uma fala do deputado federal, particularmente, despertou a ira dos evangélicos. Em dado momento, Otoni agradeceu o presidente por ter sancionado, em 2003, a Lei de Liberdade Religiosa.

— As igrejas e organizações religiosas passaram, graças ao senhor, ao sancionar aquela lei, a ter personalidade jurídica, fazendo correções jurídicas no código civil, permitindo que as igrejas deixassem de ser simples personalidades como entidade de classe ou clubes de futebol. Assim, cada igreja passou a ter direito de fazer valer seu próprio estatuto — disse o deputado federal.

A fala gerou uma série de críticas. Otoni de Paula se defendeu e disse ter seguido sua função de vice-presidente da bancada evangélica na solenidade.

— Eu falei alguma mentira? Relembrei que em 2003, graças ao presidente, tivemos a lei da liberdade religiosa. Por conta disso sou Lula? Sou PT? Não, eu vou me manter dialogando com quer que seja e continuo sendo um parlamentar de direita e conservador. Chega dessa hipocrisia bolsonarista que faz que você finja que não dialoga no público, mas conversa no privado. Eu não preciso conversar com as câmeras desligadas — justificou ao jornal O Globo.

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