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Neto e Rui lamentam morte de Edivaldo Boaventura

quarta-feira 22 de agosto de 2018 às 11:14h

O prefeito ACM Neto lamentou nesta quarta-feira (22) a morte do professor e escritor Edivaldo Boaventura. “Na educação, na literatura, na cultura e no jornalismo, Edivaldo Boaventura contribuiu para o debate de ideias em nosso Estado e esteve à frente de grandes projetos, como a criação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb)”, disse o prefeito.

ACM Neto ressaltou também que Edivaldo Boaventura, nas duas vezes em que foi secretário, deu um grande impulso à educação da Bahia, com o lançamento de propostas inovadoras. “Que Deus dê muita força e sabedoria aos familiares e amigos do professor Edivaldo Boaventura neste momento de muita tristeza”, concluiu ACM Neto.

O governador Rui Costa também emitiu nota de pesar. “Soube há pouco da morte do professor Edivaldo Boaventura, um dos nomes mais respeitados na área da educação no País. Aos familiares, amigos e admiradores do trabalho dele, meus sentimentos de pesar neste momento de dor. A conduta ética e respeitosa que marcou sua trajetória garantiu ao também escritor uma cadeira na Academia de Letras da Bahia (ALB) e na Academia de Ciências de Lisboa (Portugal). Sem dúvida, o legado de Edivaldo continuará sendo fonte de inspiração para quem considera a educação o principal elemento de transformação da nossa sociedade”.

Ele morreu na madrugada desta quarta-feira (22), aos 84 anos, o professor Edivaldo Boaventura. Ele não resistiu a complicações de uma cirurgia cardíaca.

Nascido em 10 de dezembro de 1933, no município de Feira de Santana, ficou mais conhecido por ter comandado o jornal A Tarde como diretor-geral, além de trabalhos como escritor e professor da Universidade Federal da Bahia. Edivaldo também era pai do ator e cantor baiano Daniel Boaventura.

O educador era bacharel em Direito (1959) e Ciências Sociais (1969) pela Ufba. Tornou-se doutor em Direito e obteve a Docência Livre em Economia Política (1964), pela mesma instituição, e cursou o Instituto International de Planificação de Educação/UNESCO (1971-2), em Paris. Era mestre (1980) e PhD (1981) em Educação pela The Pennsylvania State University.

Além disso, foi secretário de Educação e Cultura da Bahia por duas vezes, uma entre 1970 e 1971 e a outra entre os anos de 1983 e 1987, quando criou a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e foi reitor da instituição.

Professor emérito da Ufba, era membro das academias de Letras e de Ciências no estado e também dos Institutos Histórico e Geográfico Brasileiro e Geográfico e Histórico da Bahia. Entre as obras publicas, estão “A educação brasileira e o direito (1997)”, “O Parque Estadual de Canudos (1997)” e “UFBA: trajetória de uma universidade: 1946-1996” (1999).

Por causa da trajetória, foi condecorado pelo governo de Portugal em junho deste ano com a Ordem da Instrução Pública no grau de Comendador, pelos serviços prestados à educação e cultura nos dois países de língua portuguesa.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.

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