A embarcação porta-contêineres que colidiu com a ponte Francis Scott Key, em Baltimore (EUA), em 26 de março, foi rebocada nesta última segunda-feira (20), quase oito semanas após o acidente. O navio foi levado para um ancoradouro no porto da cidade, conforme relatado pelo New York Times.
A retirada da embarcação é um passo crucial para a reabertura completa do canal principal do porto, que estava bloqueado desde a colisão. O impacto causou o colapso da ponte, resultando na morte de seis trabalhadores que estavam realizando reparos na estrutura.
De acordo com o jornal, aproximadamente 50.000 toneladas de metal e detritos caíram no rio Patapsco com o desabamento da ponte. Embora vários canais alternativos, mais rasos, tenham sido abertos nos últimos dois meses, o retorno ao tráfego normal depende da restauração do canal principal. O porto de Baltimore é um dos principais centros marítimos comerciais dos EUA.
A expectativa é que o canal principal esteja operacional novamente até o final de maio. O capitão da Guarda Costeira, David O’Connell, coordenador da operação no local, expressou otimismo de que o objetivo será alcançado.
O presidente dos EUA, Joe Biden, mencionou no antigo Twitter que a remoção da embarcação representa “um sinal de progresso e uma promessa cumprida”.
Relembre o caso
Na madrugada de 26 de março, a ponte Francis Scott Key, em Baltimore (EUA), desabou após ser atingida por um navio de carga. A embarcação estava se deslocando em alta velocidade em direção à estrutura, aproximadamente a 8,5 nós (15,7 km/h). O termo “nó” refere-se à velocidade de uma milha náutica por hora em relação às correntes marítimas.