O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP), conhecido como delegado Da Cunha, se manifestou sobre a perseguição feita pela facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) contra ele e sua ex-mulher. A informação consta em um inquérito conduzido pela Polícia Federal.
“Minha luta sempre foi para libertar as comunidades do domínio do crime. Pais e mães de família não deveriam precisar baixar a cabeça ao passar por uma biqueira. Não é a primeira nem será a última vez que meu nome aparece em uma lista do PCC. Mas isso não muda nada. Vou continuar fazendo meu trabalho e combatendo essa escória que espalha drogas e violência nas favelas do Brasil”, afirmou.
Os dados sobre a perseguição estavam segundo reportagem de Mirelle Pinheiro, do portal Metrópoles, em um material apreendido com o traficante Janeferson Gomes, conhecido como Nefo. Assassinado no ano passado, ele era responsável por organizar sequestros e matar pessoas escolhidas pela cúpula da facção.
Gravações encontradas com o criminoso mostram integrantes do PCC perseguindo o carro da ex-companheira do parlamentar.
Da Cunha, que ganhou notoriedade por sua atuação direta em operações policiais e por sua presença ativa nas redes sociais, já havia recebido ameaças anteriormente.