O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP), disse em entrevista rádio A Tarde FM, na manhã desta quarta-feira (5) que os manifestantes “deram um tiro no pé” com os ataques na última semana.
Isso porque, segundo ele, se a sessão seguisse o rito previsto, os parlamentares poderiam nem sequer votar o primeiro turno naquele dia. Mas, diante dos fatos ocorridos, ele dispensou as formalidades da sessão para garantir que a PEC fosse até promulgada.
“Nós não podíamos nos acovardar. O Parlamento não tinha como retroceder, ele precisava dar uma resposta altiva e eu acho que nós tivemos a oportunidade de sair maiores”, declarou o parlamentar na entrevista.
Leal também explicou na rádio o porque não permitiram a presença da imprensa na votação, que teve continuidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. De acordo com ele, o objetivo era apenas “salvaguardar a vida dos servidores e dos deputados”, pois o plenário havia se transformado em uma “praça de guerra”.