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quinta-feira 22 de fevereiro de 2024 às 10:39h

“Não é do nosso interesse viver em um mundo fraturado”, diz ministro Mauro Vieira

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O ministro Mauro Vieira iniciou sua fala anunciando que a presidência Brasileira do G20 propõe que as discussões da reunião de chanceleres que começou nesta última quarta-feira (21), no Rio de Janeiro, sejam concentradas na reforma da governança global.

“Antes de prosseguirmos com esse tema, permitam-me apenas reiterar a importância que o Brasil atribui às outras duas prioridades: promoção da inclusão social, ao combate à fome e à pobreza e à realização do desenvolvimento sustentável, que serão abordados mais a fundo em outras reuniões”, destacou. Em seguida, destacou os dois itens da pauta da reunião: o papel que o G20 pode desempenhar no tratamento das tensões internacionais em curso e a reforma da governança global.

“O G20 é um fórum internacional de crescente relevância. Hoje, questões das mais diversas naturezas integram os debates do grupo. Diante do quadro que vivemos, no entanto, este grupo é hoje, possivelmente, o foro internacional mais importante onde países com visões opostas ainda conseguem se sentar à mesa e ter conversas produtivas, sem necessariamente carregar o peso de posições arraigadas e rígidas que têm impedido avanços em outros foros, como o Conselho de Segurança (da Organização das Nações Unidas)”, destacou. Para Vieira, o G20 pode e deve desempenhar um papel fundamental para a redução das tensões internacionais, bem como no avanço da agenda de desenvolvimento sustentável.

O ministro salientou que a posição do Brasil sobre a situação na Ucrânia e na Palestina são conhecidas e foram apresentadas publicamente nos foros apropriados, como o Conselho de Segurança da ONU e a Assembleia Geral da ONU. “O Brasil não aceita um mundo em que as diferenças são resolvidas pelo uso da força militar. Uma parcela muito significativa do mundo fez uma opção pela paz e não aceita ser envolvida em conflitos impulsionados por nações estrangeiras. O Brasil rejeita a busca de hegemonias, antigas ou novas. Não é do nosso interesse viver em um mundo fraturado”, disse.

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