As taxas de juros negociadas no mercado futuro dão continuidade nesta terça-feira (3) à tendência de alta vista ontem. Embora em menor ritmo, o movimento se sustenta mesmo diante da correção no valor do dólar.
A moeda norte-americana recua levemente ante o real, na contramão do sinal de alta que predomina no exterior.
Segundo operadores, a alta nas taxas de juros é alimentada pelo pano de fundo de cautela com o quadro fiscal doméstico.
Além disso, a ocorrência do primeiro leilão de títulos do Tesouro do ano também é fator de pressão, uma vez que investidores buscam hedge (proteção) para os leilões em contratos de Depósito Interfinanceiro (DI).
Às 9h58, o contrato de DI para liquidação em janeiro de 2024 tinha taxa de 13,59%, ante 13,52% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2025 projetava 13,00%, contra 12,91%. Na ponta longa da curva, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 12,97%, de 12,91%.