Cerca de sete mil gestores e ex-gestores municipais da Bahia devem R$ 815,6 milhões a suas respectivas cidades.
De acordo com publicado pelo jornal Correio, o débito integra uma lista de ressarcimentos determinados pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) por irregularidades cometidas por eles em prefeituras e câmaras nas 417 cidades do estado.
Na relação estão prefeitos, presidentes de câmaras e de órgãos e secretários municipais que ocuparam ou ainda ocupam cargo público. A maior parte da dívida vem de atuais ex-prefeitos, que devem R$ 748 milhões aos seus municípios – equivalente a 91,7% do montante total. O restante é divido entre presidente de câmaras e de órgãos municipais. O levantamento foi feito pela Satélite com base em dados disponíveis no site do TCM.
As maiores
Aurelino Leal, no Sul do estado, é a cidade cuja dívida dos ex-gestores é maior: R$ 30,2 milhões ainda pendentes de devolução, segundo o TCM segundo publicação.
Em seguida está Araci, no Nordeste baiano, onde o débito soma R$ 24,4 milhões. Ainda de acordo com o TCM, as dívidas pendentes mais antigas datam de 1991 e vêm das cidades de Ipiaú, Potiraguá, Ubaitaba e Aracatu.
Rombo milionário
Vêm de Aurelino Leal e Araci, as maiores credoras, os ex-prefeitos mais devedores. O primeiro do ranking é Domingos Marques dos Santos, que deve R$ 28,3 milhões aos cofres de Aurelino Leal. Já Zedafó tem que devolver R$ 23,8 milhões a Araci. Em terceiro está Antônio Gilberto de Souza, ex-prefeito de Sobradinho, que já foi preso pela Polícia Federal em 2008 em operação para combater desvios de recursos públicos. O débito dele é R$ 22,1 milhões.
Por Luan Santos