Levantamento divulgado na última semana mostra que a maioria dos magistrados na Bahia é de homens, brancos e católicos, perfil identificado pela pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em percentual, 57% se declaram brancos. Outra constatação específica da Bahia é que o estado tem pelo menos 43% de magistrados que se declararam como pardos ou pretos, um dos maiores índices do País, ao lado de Piauí, Sergipe, Maranhão e Acre. Mas o estado segue o perfil do Brasil e a maioria dos magistrados são casados e católicos.
Mulheres
O relatório demonstrou, ainda, que, em termos de Brasil, a participação das mulheres no Judiciário ainda é menor que a de homens – 37% mulheres e 63% homens, mas se comparada à década de 1990, cresceu consideravelmente. Naquela época, a participação de mulheres era de 25%, contra 75% de homens.
– É possível que haja uma dose de preconceito já que para entrar, mulheres e homens competem por meio de provas – disse a diretora do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, Maria Tereza Sadek.