Pela primeira vez em quatro anos, a movimentação de passageiros na aviação civil brasileira superou a marca de 100 milhões. Entre janeiro e novembro de 2023, foram movimentados 83,5 milhões de passageiros domésticos e 19,1 milhões de passageiros internacionais, totalizando 102,6 milhões de passageiros transportados.
Esses números representam ainda um crescimento de 5,1% em relação ao fluxo total do ano de 2022, que fechou em 97,6 milhões de passageiros. Ou seja, antes mesmo da conclusão do ano de 2023, a aviação brasileira já superou a movimentação total (janeiro a dezembro) registrada em 2022.
Os dados estão disponíveis na nova atualização do relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) , que traz os números do mês de novembro para o setor.
Números de novembro
Em novembro de 2023, foram movimentados 7,6 milhões de passageiros no mercado doméstico, um acréscimo de 2,7% em relação a 2022 e 93,7% da movimentação registrada em novembro de 2019, antes da pandemia de covid-19. No mercado internacional, foram registrados 1,7 milhões de passageiros, 19,6% a mais que em novembro do ano anterior e 98% dos números registrados em novembro de 2019.
A demanda doméstica por voos em novembro, medida por passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), teve um aumento de 2,3% em relação ao mesmo mês em 2022 e uma redução de 2,5% em relação a novembro de 2019. Já a oferta doméstica, mensurada por assentos-quilômetros ofertados (ASK), se manteve estável na comparação com novembro de 2022, com uma redução de 3% em relação ao mesmo mês em 2019.
Os números de demanda internacional apontam crescimento de 15,2% em relação a novembro de 2022, e um aumento de 0,3% ante novembro de 2019. Por sua vez, na oferta internacional, foi aferido aumento de 14% em relação a novembro de 2022 e redução de 0,1% comparado a novembro de 2019.
Comparação dos resultados
Os resultados do mercado do transporte aéreo brasileiro estão comparados com o ano de 2019, ano pré -pandemia de covid-19, para retratar a realidade do transporte aéreo antes das restrições de mobilidade da população.
Os dados monitorados pela ANAC continuarão a ser apresentados nessa base de comparação até o final de 2023.