O clima no Capital Moto Week, nesta última sexta-feira (21), ainda era de descobrimento. O jornal Correio Braziliense conversou com pessoas que estavam chegando ao evento e tiveram suas primeiras impressões. O casal de Belo Horizonte (MG), o comerciante Daniel Guimarães, 41 anos, e a profissional da área financeira, Aline Faria, 38, estavam encantados com a estrutura.
Mesmo participando pela sexta vez consecutiva do festival, Daniel — que anda de moto desde os 15 anos — se surpreendeu com o evento. “A cada edição que passa, está mais bem estruturado, organizado e com mais atrativos”, detalhou. Questionado sobre o que mais gostava, ele não titubeou. “Não tem. É um pouco de tudo: os shows, o clima, a estrutura. Não dá para escolher. Conheço outros eventos do mesmo estilo pelo Brasil, que não chegam perto do CMW, é diferenciado”, elogiou Daniel. “O que mais me marca é poder rever os amigos que, por conta das vidas corridas, não podemos ver frequentemente”, complementou o comerciante.
Para Aline, que está no CMW pela primeira vez, a estrutura é o que mais a impressionou. “Além disso, é tudo muito bem organizado e diversificado. Minha grande expectativa é para o show do Nando Reis (que ocorreu ontem), pois gosto muito dele”, revelou.
Descoberta
Outro casal que chegou ontem para prestigiar o CMW foi José Cordeiro Vila Nova, 70, e Lúcia Saraiva, 64. Eles enfrentaram quatro dias de estrada, vindo de Paulo Afonso (BA), para prestigiar o evento e o DF pela primeira vez. “Estou gostando demais. Nunca vi tanta moto junta nesses 40 anos de pilotagem”, encantou-se José Cordeiro.
Ele contou que descobriu o CMW por meio de publicidades. “Elas mostravam a expectativa de que tivessem 350 mil motos aqui. Então falei para minha esposa que iríamos arrumar nossas coisas, pois seriam 350.001, contando com a minha”, brincou. “O que vale mais nesses eventos é a amizade que a gente arruma, com pessoas de todos os lugares do Brasil”, apontou o aposentado.
Lúcia Saraiva destacou que o casal está junto há 30 anos e, desde então, sempre está na garupa do esposo. “No começo, tive um pouco de medo, mas conforme a cilindrada da moto aumentou, minha confiança tomou o mesmo rumo”, afirmou a revendedora. “Estamos gostando demais do evento. Desde que chegamos, não dá para dizer que gostamos de algo específico”, ressaltou.
Segundo ela, agora que eles descobriram o CMW, a ideia é virem todos os anos. “É um evento que não poderá mais sair do nosso calendário. Enquanto puder pilotar, viremos de moto. Depois, quando não tiver mais condições, passamos para o triciclo. O importante é pilotar, não importa se é em cima de duas ou três rodas”, enfatizou.
Para Juliana Jacinto, organizadora do festival, isso é o que a move para manter essa tradição que completou 20 anos. “É algo que as pessoas esperam, se organizam e tiram férias para vir. É por isso que falo que, quando é feito por nós, são todos mesmo, incluindo os motociclistas que passam por aqui”, emocionou-se.
Programação
Hoje (22/7)
20h – Koppa
21h45 – Rocan
23h45 – Marcelo Falcão
Amanhã (23/7)
17h15 – Marenna (RS)
19h – Azzarok
21h – Angra
Quinta-feira (27/7)
20h – Nume Consense
21h45 – Ultrajantes
23h45 – Pato Fu
Sexta-feira (28/7)
19h05 – Meu Funeral (RJ)
21h – Marimbondo
23h – Jota Quest
Sábado (29/7)
20h – Quinta Essência (Especial Janis Joplin 80 anos)
21h45 – Rock Beats
23h45 – Pitty