A missa que celebrou os 93 anos do senador Antônio Carlos Magalhães começou pontualmente às 9h na Catedral Basílica de Salvador, no Terreiro de Jesus, nesta última sexta-feira (4). A cerimônia foi um pedido da família do político e foi oferecida para os admiradores do senador. Por conta da pandemia e do isolamento social, ela foi transmitida ao vivo pelo perfil da igreja.
“ACM compreendeu a Bahia. Viveu e amou a forma de ser e de se expressar do seu povo. Entendeu que os baianos têm muitos motivos para se orgulhar por ter nascido na Bahia. Se estivesse vivo ele completaria 93 anos”, disse o padre Abel Carvalho Pinheiro, pároco da Catedral Basílica, que presidiu a missa.
Segundo o jornal Correio, durante a homilia, o padre contou a história de ACM, a trajetória política e os feitos e as conquistas dele enquanto prefeito, governador e senador. O padre disse que a data serve para refletir, rezar e celebrar o carinho e a amizade que os amigos tinham pelo político baiano.
Figura controversa, ele foi um dos políticos mais populares da história recente da Bahia. Antônio Carlos Peixoto de Magalhães nasceu em 4 de setembro de 1927, em Salvador, e construiu uma carreira invejável na política.
ACM ou Cabeça Branca, como era carinhosamente chamado devido aos cabelos alvos, se tornou prefeito de Salvador em 1967. A primeira gestão dele no Executivo foi marcada, entre outros pontos, pela reforma urbana, e lhe rendeu o título de Prefeito do Século. Ele também foi governador da Bahia, por três vezes.
O jeito de governar foi marcado pela dualidade entre modernidade e respeito às tradições. Antonio Carlos foi responsável também por projetar a Bahia no cenário nacional, realizou transformações urbanas significativas e atraiu investimento que impulsionaram a economia do estado.