O pedido de liminar do PT para que um representante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vá aos debates entre pré-candidatos no lugar do petista, preso, foi negado pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Og Fernandes.
O partido alegou que, mesmo Lula aparecendo em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, ele não foi convidado para os debates, o que violaria o princípio da isonomia. O ministro reconheceu a importância da isonomia, mas destacou que o caso não tem precedente.
O ministro explicou que não há dispositivo legal que garanta a participação de representante na impossibilidade de participação de determinado candidato.
O caso não vai a plenário porque Og Fernandes entendeu não haver urgência na concessão de liminar, pois “o fato de o ciclo de entrevistas já ter se iniciado não impede que, em caso de procedência desta representação, venha ser garantido à agremiação o direito de indicar alguém para ser entrevistado no lugar de seu pré-candidato”.
Uma hipótese levantada foi a de Jaques Wagner ir aos debates no lugar de Lula. Wagner é visto como plano B do PT para as eleições presidenciais. O ex-governador da Bahia já afirmou, no entanto, que seu plano é o Senado.