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quarta-feira 31 de janeiro de 2024 às 12:33h

Ministro defende integração energética com a Bolívia e aumento da capacidade de produção da usina de Jirau

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoiou o avanço da integração energética entre Brasil e Bolívia nesta terça-feira (30), durante reunião com o ministro boliviano dos Hidrocarbonetos e Energia, Franklin Molina Ortiz. Silveira também defendeu ampliar a capacidade de produção de energia na Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, localizada próxima a divisa dos dois países.

Segundo o ministro brasileiro, aumentar a produção da hidrelétrica é importante para a modicidade tarifária no Brasil, além de poder exportar o excedente gerado pela usina para o país vizinho. Silveira ainda afirmou que os sistemas isolados da Bolívia poderão ser conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) para auxiliar no processo de descarbonização, além de permitir a venda de energia.

“Queremos avançar nas negociações das regras da operação da usina de Jirau, aumentando a sua produção. Além disso, vamos contribuir com a descarbonização dos sistemas isolados do país vizinho, ampliando ainda mais a parceria com os países da América do Sul, assim como já acontece com a Argentina, Uruguai e Paraguai, por exemplo”, afirmou Alexandre Silveira.

Acordo

Durante a reunião, Alexandre Silveira e o ministro boliviano assinaram acordo bilateral para o amplo desenvolvimento e a inovação da indústria e do comércio de insumos para a agricultura e para a pecuária entre os dois países.

O acordo prevê ampliar o comércio de fertilizantes e insumos para a nutrição de plantas, produtos agrícolas pecuários e agroindustriais entre Brasil e Bolívia, criando novos marcos de comércio internacional entre as partes. O documento poderá ajudar com o aumento da competitividade regional das matérias primas e produtos entre Brasil e Bolívia, além buscar a desburocratização do comércio agrícola, pecuário e agroindustrial.

O memorando ainda tem como objetivo estimular o desenvolvimento e a inovação da indústria e do comércio de insumos para a agricultura (fertilizantes) e para a pecuária no Brasil e na Bolívia, por meio da elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. O documento visa, ainda, promover a atração de investimentos para a construção e operação de duas plantas de fertilizantes nitrogenados localizadas em Cuiabá (MT), em Puerto Quijarro (Santa Cruz) e Santivañez (Cochabamba). A Cooperação entre as partes viabilizará projetos estratégicos nos setores da indústria, comércio e inovação agropecuária nos territórios envolvidos.

Fertilizantes

Para apoiar a Bolívia na elaboração do Plano Nacional de Fertilizantes, o Brasil irá auxiliar com a formação de técnicos em correção e fertilidade de solos; realização de seminário leis e normas de fertilizantes e insumos para a nutrição de plantas; formação de técnicos em vistoria e fiscalização da qualidade de fertilizantes e insumos para nutrição de plantas, entre outras atividades.

O documento também prevê a cooperação para aumentar o conhecimento geológico e a exploração mineral de fosfatos, boratos e potássio em território boliviano. Nessa pauta, o Serviço Geológico do Brasil (SGB), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) irão fazer uma missão técnica no país para conhecimento sobre as áreas de ocorrência destes recursos.

Por parte do Brasil, além do MME, assinaram o documento os ministérios de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Agricultura e Pecuária (MAPA). O ministro de Desenvolvimento Rural e Terras da Bolívia, Remmy Ruben Gonzales Atlila, e o embaixador nomeado do Estado Plurinacional da Bolívia no Brasil, Horacio Villergas Pardo, também participaram da cerimônia.

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