Segundo o jornal O Tempo, um dia após instaurar um Inquérito Civil para apurar fatos ligados à tragédia de Capitólio, no Sul do Estado, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) anunciou que expediu um ofício que dá o prazo de 5 dias para a Prefeitura do município esclarecer sobre áreas de risco a turistas na região. No último dia 8 de janeiro, 10 pessoas morreram após uma lancha ser atingida por uma rocha que se desprendeu em um cânion da região, famoso ponto turístico.
“O MPMG requer esclarecimentos para saber se o município dispunha de informações acerca do risco existente para turistas, tanto na região dos cânios quanto em outros locais, em relação a desabamento de rochas/deslizamentos ou inundações bruscas, ou ‘cabeças d’água'”, explica o órgão.
Os promotores querem saber ainda se já existe um mapeamento e identificação de áreas de risco, e um plano emergencial em situação de desastre.
Além disso, o órgão também questionou a Prefeitura sobre a existência de algum “plano para evitar eventos como o ocorrido no dia 8 de janeiro”. “Em caso positivo, quais as providências que o município pretende adotar?”, questiona o MPMG.
Procurado pela reportagem, o prefeito Cristiano Geraldo da Silva (PP) informou apenas que a Prefeitura de Capitólio, seus órgãos e funcionários, estão à disposição para todos os esclarecimentos necessários.
“Está sendo levantado e a resposta será enviada ao MPMG”, finalizou Silva. O prefeito já chegou a declarar antes que seria uma ‘injustiça’ cobrar responsabilidade pela tragédia.