O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta terça-feira (5) que só assinará um novo contrato com o Instituto Butantan referente à compra de vacinas CoronaVac, caso o imunizante receba o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
– Isso foi feito em regime emergencial. Nós esperamos que a Anvisa conceda [o registro definitivo]; assim, o Ministério da Saúde vai considerar essa ou outra vacina para fazer parte do programa de imunizações – disse o ministro a jornalistas.
O Butantan concluiu em setembro a entrega das 100 milhões de doses da vacina compradas pelo governo federal. Este e outros imunizantes, como o da Janssen, foram aprovados pela Anvisa em caráter emergencial.
– Se quer entrar no calendário nacional, vai ter que solicitar o registro definitivo. Uma vez a Anvisa concedendo o registro definitivo, o Ministério da Saúde considera essa ou qualquer outra vacina para fazer parte do PNI – afirmou.
De olho nos custos da vacinação, Queiroga torce para que a maior quantidade possível de imunizantes obtenha o registro, para estimular a queda dos preços.
– Quanto mais vacinas conseguirem o registro definitivo melhor, porque nós vamos ter mais ofertas, e o preço deverá cair – alegou o ministro.
Após testar positivo para a Covid-19 e cumprir 14 dias de quarentena nos Estados Unidos, Queiroga retornou hoje aos trabalhos em Brasília.