Os defensores do nome de Jorge Messias para a a vaga que Rosa Weber vai deixar no STF a partir do fim de setembro, avaliaram segundo Lauro Jardim, em sua coluna no O Globo, como “um golaço” (na definição de um deles para o colunista) o apoio explícito dado pelo deputado Cezinha de Madureira ao chefe da AGU.
Em entrevista a Fábio Zanini, o líder evangélico disse que “se for essa a escolha, certamente haverá uma mobilização dos deputados evangélicos junto aos senadores para ajudar na aprovação”.
Agora, segundo um outro petista graúdo, Messias passou a exibir algo “quase impossível”: é defendido pelos progressistas e por evangélicos, turmas que costumam andar (bem) separadas.
Continua sendo impossível dizer hoje quem será o novo ministro do Supremo. Mas é consenso entre os auxiliares de Lula que tratam mais de perto desse tema — inclusive com ele — que Messias e Bruno Dantas, nesta ordem, são os dois favoritos.
Messias é de confiança absoluta de Lula (a qualidade principal para que Cristiano Zanin tenha sido o escolhido para a vaga de Ricardo Lewandowski) e não tem arestas. Na cúpula do PT, incluindo Gleisi Hoffmann, Messias é disparado o favorito. Dantas é bem articulado politicamente, tem ajudado o governo a desenrolar alguns pepinos e tem tido alguns encontros reservados com o presidente.
Entre as candidatas mulheres, é possível dizer que três nomes aparecem com mais destaque: Simone Schreiber, desembargadora do TRF2; Regina Helena, ministra do STJ; e a advogada Dora Cavalcanti.