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terça-feira 14 de março de 2023 às 11:32h

Mercado melhora expectativa para resultado primário deste ano e reduz projeções para dívida de 2023 e 2024, mostra Prisma

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O mercado financeiro melhorou sua projeção para o resultado primário deste ano e piorou a expectativa de rombo para o ano seguinte, ao mesmo tempo em que reduziu seus prognósticos para a dívida bruta do governo em 2023 e 2024.

As estimativas foram incluídas no relatório Prisma Fiscal referente a março, que capta projeções de agentes do mercado para as contas públicas, divulgado nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Fazenda.

A mediana das expectativas para o resultado primário do governo central em 2023 ficou em déficit de 99,01 bilhões de reais, ante saldo negativo de 109,64 bilhões de reais projetado no mês anterior.

Para 2024, no entanto, os prognósticos de resultado primário foram revisados a rombo de 98,33 bilhões de reais, contra déficit de 96,15 bilhões estimado em fevereiro.

Essas alterações vieram em meio a fortes expectativas do mercado pela apresentação do novo desenho de arcabouço fiscal do Brasil, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve mostrar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana.

Muitos participantes do mercado têm dado o benefício da dúvida ao plano fiscal do governo, mas alguns temem que o novo arcabouço não consiga compensar a forte pressão de Lula por gastos que estimulem o crescimento econômico.

Houve revisão para cima nas estimativas de receita para 2023 no Prisma de março, a 1,92 trilhão de reais, contra 1,91 trilhão de reais previstos antes. As despesas também foram ajustadas para cima, a 2,02 trilhões de reais, de 2,01 trilhões em fevereiro.

Para o ano que vem, as receitas líquidas foram projetadas em 2,05 trilhões de reais no mais recente Prisma, contra 2,03 trilhões antes. A previsão para os gastos do ano que vem, por sua vez, subiu a 2,14 trilhões de reais, ante 2,13 trilhões.

Os analistas consultados pela pasta reduziram a previsão para a dívida bruta do governo geral em 2023 para 77,60% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 78,30% na pesquisa de fevereiro. Para 2024, a estimativa está em 80,52, contra 80,71% na pesquisa anterior.

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