O MDB baiano pode retornar para a base do governo, por isso segue sendo cortejado também pelo senador Jaques Wagner (PT). Segundo Wagner, existem conversas com Lúcio Vieira Lima e, na opinião do senador, o MDB não está satisfeito no grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM/UB).
“Não acho que possam estar satisfeitos. Até porque, o MDB, não cresceu. A aliança com o DEM não foi uma aliança produtiva, ao contrário. Eu abro a conversa, não tenho nenhum preconceito, converso com Lúcio. Se entender que é bom para ele, podemos estar juntos na caminhada de 2022”, comentou ao Bahia Notícias.
Wagner ressaltou que o MDB já esteve no arco de apoio do PT, no primeiro mandato do senador. Então, “resolveram ter um voo próprio na Bahia”, gerando a separação em 2010, quando Geddel Vieira Lima disputou a cadeira de governador contra a tentativa de reeleição do petista. Desde então houve a migração da legenda para o grupo que apoiou a gestão ACM Neto na prefeitura da capital baiana, que ainda permanece, atualmente, apoiando Bruno Reis (UB/DEM).
Com a mesma peculiaridade do PP, Wagner citou que o partido também possui particularidades com relação a executiva nacional e algumas interlocuções com os diretórios nos estados. “[O MDB] também é nacional, e nacionalmente não sei exatamente a posição. Mas temos interesse, claro que temos”, confirmou.