Maior bancada do Senado, com 13 cadeiras, o MDB decidiu, em reunião nesta quarta-feira, 16, lançar um candidato único à presidência da Casa, em eleição que será disputada em fevereiro de 2021.
Segundo a Jovem Pan, o partido já havia sinalizado que não abriria mão de ter um postulante à sucessão do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP). “Com o maior número de parlamentares no Senado Federal, a bancada está pronta e unida para assumir a responsabilidade e os compromisso s que lhe cabem na eleição para o comando da Casa, em 2021. O momento exige bom senso e maturidade política. O respeito ao diálogo e à dimensão das bancadas é particularmente importante para garantir condução equilibrada de uma pauta de reconstrução do país, após esse período tão difícil que o Brasil enfrente”, diz um trecho da nota. Tradicionalmente, a maior bancada da Casa elege o presidente.
O MDB possui, ao menos, quatro nomes cotados: Eduardo Gomes, líder do governo Bolsonaro no Congresso; Fernando Bezerra Coelho, líder do governo no Senado; Eduardo Braga, líder da bancada, e Simone Tebet, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Na mesma nota, a bancada se compromete “a dialogar com todas as bancadas para apresentar um candidato único do partido para a sucessão da Presidência do Senado, na próxima eleição da Mesa”. “Essa decisão reflete a força e a unidade do MDB. Reflete, ainda, a postura de ponderação e diálogo que tem pontuado a atuação da legenda no cenário nacional”, acrescentam os parlamentares. Em 2019, na eleição vencida por Alcolumbre, Simone Tebet desistiu de sua candidatura ao ser preterida pela maioria dos senadores na disputa interna com Renan Calheiros (MDB-AL).