E o MDB, qual é o futuro, fica com qual grupo na Bahia? Com a palavra, Alex Futuca, presidente estadual do partido:
— Estou mais focado em organizar as chapas de candidatos a deputado federal e estadual. Temos tempo de rádio e tevê e fundo eleitoral. No mais, conversamos com todos, mas não há definição.
O MDB, que depois virou PMDB e voltou ao velho nome, era o grande partido de oposição ao governo na época da ditadura. Na Bahia, em 2006 conforme relembra Levi Vasconcelos no A Tarde, quando o MDB se aliou ao PT, elegeu um deputado federal, Geddel, e seis estaduais. Em 2010, o melhor momento, três federais e seis estaduais, em 2014, quando Geddel disputou o governo, apenas um federal, Lúcio Vieira Lima e seis estaduais em 2018, nenhum federal e só um estadual, Kátia Oliveira (MDB), que já disse: fica com ACM Neto.
Quem também fica com Neto é Colbert Martins (MDB), prefeito de Feira de Santana. Seria a implosão? Segundo a coluna, se comenta no partido que Colbert, ano passado recebeu R$ 300 mil de ajuda para a campanha, mas não liga para a legenda, da mesma forma que a deputada Kátia. Ou seja, já não conta com eles. Só Geraldo Júnior, presidente da Câmara de Salvador, seria uma perda. Geraldinho deve ser candidato a deputado federal em 2022.