Diante do cenário praticamente irreversível de disputa direta entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), estrategistas das duas pré-campanhas intensificam segundo a coluna Esplanada, o arsenal de ataques para tentar desgastar a imagem e aumentar a rejeição do adversário.
Como ponto de fuga para a crise dos combustíveis, Bolsonaro vem associando o PT ao endividamento da Petrobras nas gestões de Lula e Dilma. Outra aposta da campanha do presidente é “relembrar” o País de personagens vinculados a Lula que tiveram seus nomes envolvidos em casos de corrupção, como o ex-ministro José Dirceu e outros.
O PT, por sua vez, batizou de “Bolsolão” peças de divulgação e vídeos que remetem aos escândalos no MEC, compras suspeitas de tratores, ônibus escolares e caminhões de lixo, além de favorecimento de congressistas aliados.
Lula e Bolsonaro também vão acentuar os ataques irônicos reiterados recentemente. “Bolsonaro não dormiu ontem à noite”, disse Lula após divulgação de pesquisa. “Quero saber se convidou pobre”, provocou Bolsonaro sobre o casamento do petista.