Acompanhada do deputado federal Paulinho da Força, a deputada federal Marília Arraes assinou conforme o blog de Ricardo Antunes, sua ficha de filiação ao Solidariedade, nesta sexta-feira (25), enfatizando que segue com a mesma ideologia política, porém agora por outros caminhos. Criticando o posicionamento do PT, a quem disse faltar coerência e lealdade, ela disse não ter o histórico de “virar a chave” em nome de interesses pessoais e políticos.
“Eu sou uma pessoa de posicionamentos, não viro uma chave apenas para estar ou ganhar um cargo. A minha história não merece isso, e não é essa historia que eu quero que minhas filhas escutem”, disse ela, quando questionada pelo Blog do por que não ter aceito a vaga ao Senado como indicação do PT. “Eu não fui questionada se gostaria de estar ou não nessa disputa. Então quando viram que eu não estaria mais e já tinha ultrapassado os limites da tentativa de conciliação e de discussão da forma de se comandar o partido, fizeram uma reunião às pressas e fizeram essa declaração”, afirmou a parlamentar.
Sobre a declaração do governador Paulo Câmara, de que Lula não aceita um segundo palanque no Estado, Marília voltou a dizer que continuará ao lado do ex-presidente.
“Eu sempre estive ao lado de Lula e sempre vou estar. Diferentemente do PSB, em 2016 fizeram uma campanha de agressão, que em 2018 viraram a chave quando é conveniente, e depois, em 2020, fizeram a campanha mais suja que eu vi contra o presidente Lula. E o que foi mais ofendido foi o projeto que o PT defende, o projeto de sociedade. Quem vira a chave de um lado para o outro são eles. Eu estou ao lado do presidente Lula”, disparou a pré-candidata.