Mais uma empresa aérea de baixo custo pretende investir no Brasil e operar voos dentro do país nos próximos meses. A nova companhia Nella Linhas Aéreas protocolou pedido na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para iniciar operações regionais.
Segundo a Anac, o encontro faz parte da primeira de uma série de etapas para a obtenção do Certificado de Operador Aéreo (COA), documento que autoriza o início das atividades da companhia. O processo pode durar vários meses, até que a empresa esteja apta a lançar o primeiro voo, mas a previsão é de que isso ocorra ainda no primeiro semestre de 2021.
“A retomada de nossa atividade ocorrerá por meio do turismo doméstico e temos que aproveitar esta tendência para promover e valorizar nossos destinos. A chegada de novas companhias aéreas regionais amplia a conectividade e tornam o turismo ainda mais acessível”, ressalta o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio
Com o lema “Não se trata apenas de voar”, a companhia pretende se tornar referência na aviação regional brasileira, atendendo à demanda de cidades do interior ainda desassistidas pelo serviço aéreo, e ser reconhecida por uma gestão humanizada, focada nos viajantes e nos colaboradores. O brasileiro Maurício Souza, fundador da Nella, explica que o nome da empresa foi uma homenagem à filha Antonella, de menos de 1 ano, e que aplicará a jovialidade do nome nos valores da empresa.
Maurício Souza afirma que a Nella deve operar, inicialmente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste com aviões ATR 72-600, muito utilizados para pouso e decolagem em aeroportos menores. As aeronaves possuem capacidade para transportar até 72 passageiros em voos regionais. Tendo, a princípio, o centro de operações no Aeroporto Internacional de Brasília e o centro administrativo no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, a intenção do CEO é ampliar hubs e frotas, inclusive cargueiras.
Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, este é o momento ideal para se investir no mercado interno brasileiro. “A retomada de nossa atividade ocorrerá por meio do turismo doméstico e temos que aproveitar esta tendência para promover e valorizar nossos destinos. A chegada de novas companhias aéreas regionais amplia a conectividade e tornam o turismo ainda mais acessível”, ressalta.