Conforme a coluna de Nonato Viegas, do Bastidor, Aloysio Nunes não será o único tucano apenas na declaração pública de voto em Lula no primeiro turno. Ele vai trabalhar conforme a publicação, para atrair outros tucanos, aproveitando-se da divisão interna do PSDB.
O voto em Lula começou a nascer de seu encontro com o petista no ano passado e, desde então, mantiveram conversas sobre o que entendem ser um momento delicado para a democracia brasileira.
Lula também encontrou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem conseguiu declarações sobre a necessidade de união contra Jair Bolsonaro pelo bem da democracia. Mas, depois disso, FHC defendeu a candidatura de João Doria.
Lula sonha com o apoio de seu ex-adversário.
Nunes vai ajudar na tentativa de convencimento do ex-presidente tucano e de outros correligionários históricos.
Além da ameaça à democracia, está na ponta da linha o discurso de que ambos os partidos, PT e PSDB, nasceram da social-democracia, um mais pelo viés do trabalhismo e outro mais influenciado pelo liberalismo econômico, mas ambos são sociais-democratas.