O presidente Lula da Silva (PT) exonerou nesta sexta-feira 10 ministros que são parlamentares para votarem nas eleições para as mesas da Câmara e do Senado, nos próximos dias 1º e 3 de fevereiro.
Para as presidências, os favoritos, que contam com o aval do Planalto, são Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara.
Apesar de não haver risco para a vitória dos dois por causa dos apoios de partidos amarrados, a volta dos ministros ao Congresso é considerada um gesto importante para uma boa relação com os novos presidentes.
Os ministros devem voltar aos seus cargos na próxima semana. São eles:
Na Câmara dos Deputados
- Alexandre Padilha (PT-SP), da Secretaria de Relações Institucionais
- Juscelino Filho (União-MA), Ministério de Comunicações
- Paulo Teixeira (PT-SP), Ministério do Desenvolvimento Agrário
- André Fufuca (PP-MA), Ministério dos Esportes
- Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), Ministério de Portos e Aeroportos
- Celso Sabino (União-PA), Ministério do Turismo
- Luiz Marinho (PT-SP), Ministério do Trabalho
No Senado
- Carlos Fávaro (PSD-MT), Ministério da Agricultura
- Wellington Dias (PT-PI), Ministério do Desenvolvimento Social
- Camilo Santana (PT-CE), Ministério da Educação
- As ministras do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (Psol) não foram licenciadas por Lula para votar. Marina e Guajajara são deputadas da Federação Psol/Rede, que tem um candidato próprio para a presidência da Câmara, o Pastor Henrique Vieira, o que poderia gerar um constrangimento ao presidente.
O ministro Renan Filho (Transportes), que tem mandato como senador, também não foi licenciado porque já tem compromissos familiares na data, segundo sua assessoria.