No primeiro encontro com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e senadores do PT, nesta última quarta-feira (13), Lula disse conforme a coluna de Lauro Jardim, que sua campanha “não é da esquerda”.
O ex-presidente fez questão de repetir o discurso que Pacheco vem fazendo publicamente, como as defesas da democracia, das eleições, das urnas eletrônicas e da independência entre os Poderes.
A bancada de senadores do PT organizou o encontro com o intuito de discutir “apoio institucional à democracia” com o presidente do Congresso.
Como espera obter o apoio do PSD, de Gilberto Kassab ainda no primeiro turno, Lula aproveitou para reforçar seu interesse em atrair o que vem chamando de “forças democráticas”. Disse Lula:
— Minha campanha não é da esquerda, é da sociedade brasileira que quer recuperar a democracia, que deseja as eleições. Fiz essa união com o Alckmin para provar que é possível conviver com a diversidade.
Sem citar o nome de Jair Bolsonaro — e nem precisava —, Lula acusou “esse cidadão que governa o país” de estimular a violência no momento que o Brasil precisa de tranquilidade para enfrentar a crise econômica:
—Esse cidadão é um estimulador do ódio e da violência no país. Não fala seriamente com a imprensa, não está nem aí para o povo.