O ministro Luiz Fux, do STF, determinou na última terça-feira (3) segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metróóles, pelo arquivamento de uma investigação criminal da Polícia Federal que mirava o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jhonatan de Jesus.
A apuração tratava de supostos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e invasão de terras públicas, com possível falsificação de documentos de regularização de terras federais no âmbito do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima).
A investigação tramitava na 4ª Vara Federal de Roraima, estado de origem do ministro, e foi remetida ao STF em meados de agosto, em razão do foro privilegiado de Jesus. Ex-deputado federal e filho do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), ele é ministro do TCU desde março de 2023.
A decisão de Luiz Fux de arquivar a apuração se deu ainda de acordo com o colunista do Metrópoles, após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) neste sentido, no último dia 29 de agosto. A PGR apontou na ocasião que os supostos crimes teriam sido cometidos em janeiro de 2011 e prescreveram em 2019 e 2023.
Em seu despacho, em segredo de Justiça, Fux assinalou que o STF não pode recusar um parecer da PGR pelo encerramento da apuração e mandou o caso ao arquivo.