A nota do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), divulgada nesta quarta-feira(20) sobre a inviolabilidade do plenário da Câmara é fruto de pressão de bolsonaristas e evangélicos na defesa de Daniel Silveira. Mas o grupo quer mais.
Lira recebeu ligações e mensagens ao longo do dia segundo Nonato Viegas, no Bastidor, para que coloque em votação no plenário pedidos para suspender a ação penal contra Silveira que tramita no Supremo Tribunal Federal.
Nesta terça-feira (20) o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a instalação de tornozeleira eletrônica no deputado, que responde por ameaças a ministros do Corte.
Silveira foi ontem mesmo ao plenário afirmar que não aceitaria a instalação e passou a madrugada no gabinete na Câmara.
Lira não está em Brasília e, por enquanto, diz que não pretende entrar num problema de Silveira com o Supremo. A interlocutores, o presidente da Câmara afirmou que os deputados já haviam votado sobre o tema e que não estava disposto a voltar com a questão.