O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), defendeu a autonomia do Banco Central (BC). Na avaliação dele, alterações no atual formato poderiam desencadear aumento de juros, inflação e dificultar o acesso a empréstimos.
“É necessário assegurar que decisões tão sensíveis para o bem-estar da população sejam planejadas e tomadas pensando a longo prazo, sem interferência de posições temporárias, pontuais e fixadas por conveniências de ocasião, independentemente de quem seja o governo do momento”, disse.
Esta semana, após o Banco Central decidir pela manutenção da taxa de juros em 13,75%, contrariando expectativas de redução por parte do governo, o presidente Lula (PT) levantou a possibilidade de rever a autonomia final da gestão Campos Neto.
O União tem se posicionado como independente em relação ao governo.