A jornalista Andreza Matais da Coluna do Estadão alerta que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda não avançou na apuração de eventuais irregularidades nos supersalários da magistratura.
Ela lembra que, em agosto do ano passado, a presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, determinou que tribunais de todo o País enviassem ao conselho as remunerações dos seus juízes, que foram publicadas no portal do conselho. A ministra havia prometido acionar a Corregedoria do CNJ para apurar possíveis abusos e até sinalizou a criação de uma comissão para se dedicar ao tema, mas as promessas não saíram do papel.
Segundo a Coluna, pelo menos 14 integrantes do CNJ receberam em 2017 rendimento acima do teto (R$ 33,7 mil). O conselheiro Aloysio Corrêa da Veiga, do TST, embolsou R$ 110 mil em dezembro. Eles negam irregularidades. O CNJ não se manifestou.