A juíza também determinou o cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e precisará cumprir recolhimento noturno
A juíza Caroline Figueiredo, substituta da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, aceitou na última quinta-feira (1º) a um pedido da defesa do Pastor Everaldo para revogar a prisão preventiva dele, decretada em setembro pelo STJ. A magistrada determinou, no entanto, que o presidente nacional do PSC só seja liberado após o pagamento de fiança no valor de R$ 1 milhão e o cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira.
Conforme o jornal O Globo, Everaldo foi preso sob a suspeita de ser um dos líderes de esquemas de corrupção identificados pelo MPF durante o governo de Wilson Witzel no Rio. O caso dele chegou à primeira instância recentemente e teve denúncia aceita em meados de junho. Agora, o líder religioso tem autorização para ser solto por excesso de prazo no tempo de detenção.
Além de pagar fiança milionária e da tornozeleira, Everaldo está proibido de manter contato com outros investigados, de se ausentar do Rio e acessar repartições públicas. Também precisará cumprir recolhimento noturno e de atuar junto às empresas envolvidas no caso, incluindo a Cedae.
Defesa
A defesa de Pastor Everaldo procurou a coluna de Lauro Jardim para informar que considera a decisão correta, mas avalia que houve “excessos na imposição de medidas cautelares, especialmente com relação à fiança”, dado o valor estipulado pela Justiça Federal. Haverá questionamento num pedido de habeas corpus.