Em Juazeiro, cidade localizada no Norte Baiano, a alta demanda tem levado à superlotação da única UPA 24 horas, assim como do hospital municipal materno-infantil, referência na região. O jornal A Tarde informa que na maternidade, os problemas estruturais são grandes, o que fez o Ministério Público ajuizar uma ação civil exigindo a reforma, adaptação e aquisição de equipamentos imediata da unidade de saúde do município
A rede de urgência e emergência do município passa por uma forte crise em suas duas principais unidades: a UPA e o Hospital Materno-Infantil. Em junho, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio de uma ação civil, solicitou uma liminar que determinasse imediata reforma, adaptação e aquisição de equipamentos à maternidade (ver matéria ao lado). Esta situação é também acompanhada por falhas no atendimento das unidades básicas de saúde.
Desde o último dia 9, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) adotou uma política de redimensionamento e qualificação dos serviços de urgência e emergência. A urgência pediátrica do Hospital Materno-Infantil foi deslocada para UPA. Já os serviços de urgência ortopédica básica e de média complexidade, antes realizados na UPA, passaram a ser prestados pelo Instituto Viver Sote, através de serviços contratados pela prefeitura. A secretária de Saúde, Fabíola Ribeiro, avalia que as mudanças estão proporcionando melhor atendimento à população.