João Leão diz ser amigo de Lula e Bolsonaro e que ainda não sabe qual deles irá apoiar

O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), concedeu entrevista ao portal OFF News, e confirmou que é pré-candidato ao governo da Bahia, e disse também que ainda não sabe a quem fornecerá palanque no estado.

Leão explicou na entrevista, que apesar de ter falado com o ex-presidente Lula durante visita ao estado, em agosto, ainda não recebeu uma ligação do pré-candidato à Presidência da República solicitando apoio.

Sem acordo firmado com o petista, Leão não descarta apoiar o atual presidente e nem o candidato do PDT, Ciro Gomes, que também estão na corrida presidencial, em seu caminho na busca pelo Palácio de Ondina.

“Lula é o candidato da minha preferência, porém não recebi uma ligação dele ainda, estou aguardando! Conversei com Lula a ultima vez quando ele esteve aqui, trocamos abraço e tal, mas não conversamos sobre política. Tenho uma simpatia muito grande por Lula, como também sou muito amigo do Bolsonaro que foi meu colega na Câmara e liderado, assim como meu amigo Ciro Gomes. A política é uma questão de saber não botar uma venda, tapar os olhos”, destacou Leão.

O vice-governador destacou que o movimento em torno de sua candidatura está crescendo bem. Ele disse não se fiar por pesquisas, onde não foi citado até aqui: “A convenção será em junho, temos muita estrada pela frente. Um bocado de gente, inclusive da nossa base. E a força emergente, vamos tocar o barco”.

Ainda na entrevista ao OFF New, Leão aproveitou o questionamento sobre pesquisas para afinetar ACM Neto (DEM/UB), que lidera os levantamentos. Segundo Leão, tanto Neto quanto o grupo já deveriam estar “vacinados com pesquisas” e lembrou que em 2014 o levantamento mostrava que Paulo Souto tinha 46% das intenções de votos e Rui Costa com 2%, e que no abrir das urnas o petista decidiu o pleito no 1º turno:

“Todas pesquisas davam a ele [Paulo] com grande diferença e ganhamos no primeiro turno. ACM Neto é jovem, sabe que tem muitas eleição pela frente ainda”, alfinetou João Leão, sinalizando que deve-se repetir em 2022 o revés de 2014.