O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), analisou, nesta quinta-feira (17), os relatórios diagnósticos que estão sendo elaborados pelos demais integrantes da comissão de transição do governo do estado e pelos subgrupos temáticos.
A análise foi feita ao lado do vice governador eleito, Geraldo Júnior (MDB), que, junto com Jerônimo, também coordena o grupo de transição.
Jerônimo, que na semana passada chegou a afirmar conforme Eric Luis Carvalho, do g1, que ainda não havia martelo batido sobre uma possível reforma administrativa, deu indícios de que o projeto de lei com as mudanças na estrutura governamental deve mesmo ser enviado para a Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA).
“Estamos acompanhando de perto, orientando a equipe e avaliando o que está sendo produzindo para fazer o desenho da reforma administrativa que será encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador Rui Costa”, afirmou Jerônimo.
A expectativa é que a proposta de reforma seja concluída até o fim deste mês de novembro. “Vamos ajustar o que for preciso com o objetivo de cumprirmos os compromissos que assumimos com os baianos e baianas em nosso programa de governo participativo”, disse.
No último 10, em entrevista exclusiva ao g1, ele disse que conversou com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, durante a estadia deste na Bahia, logo após as eleições, e que a ideia é que o governo baiano tenha uma estrutura que possa se assemelhar à estrutura federal.
Na ocasião, Jerônimo deu como exemplos, as estruturas de combate à fome, habitação e de direitos dos povos indígenas. O governador eleito disse que a depender da estrutura do governo Lula, ele poderia fazer mudanças na estrutura local.
O gabinete da transição, na sede da Desenbahia, em Salvador, o presidente estadual do PT, Éden Valadares, o secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), que integra o grupo de transição, e o senador Otto Alencar, que faz parte do grupo de transição do Governo Federal. O secretário de Infraestrutura, Marcos Cavalcanti também integra a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
A equipe de Transição estadual também é composta por:
- Carlos Mello (Casa Civil)
- Marcus Cavalcanti (Seinfra)
- Fabya Reis (Sepromi)
- Roberta Silva (Sesab)
- Adolpho Loyola
- Felipe Freitas
Já o Conselho Político da transição é formado por:
- Éden Valadares (PT)
- Otto Alencar (PSD)
- Alex Futuca (MDB)
- Lídice da Mata (PSB)
- Davidson Magalhães (PCdoB)
- Ivanilson Gomes (PV)
- Tum Torres (Avante)
- Elze Facchinetti (PSOL)
- Iaraci Dias (Rede)
- Héber Santana (PSC)
- Alexandre Marques (Patriota)
Os subgrupos de trabalho da equipe de transição estão divididos em:
- Povos Tradicionais;
- Indústria, Comércio e Serviço;
- Infraestrutura;
- Mobilidade;
- Trabalho, Emprego e Renda;
- Sustentabilidade Ambiental;
- Saneamento e Recurso Hídrico;
- Desenvolvimento Rural;
- Agronegócio;
- Ciência e Tecnologia;
- Turismo;
- Saúde;
- Cultura;
- Habitação;
- Segurança Pública;
- SJDHDS;
- Criança e Adolescente;
- Educação;
- Política para Mulheres;
- Sistêmicas e Entidade Metropolitana.