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segunda-feira 4 de novembro de 2019 às 13:58h

Ireuda Silva discute câncer de mama e seus impactos em edição recorde de audiência do “Forte por Ser Mulher”

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Em mais uma edição com recorde de audiência e interações ao vivo, com cerca de 3 mil visualizações, o programa “Forte por Ser Mulher”, transmitido nas redes sociais da vereadora Ireuda Silva (Republicanos), debateu na tarde desta quinta-feira (31) o câncer de mama, a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce.

Segundo a republicana, tomar conhecimento da doença é quase sempre emocionalmente devastador. “A maneira como a mulher recebe essa notícia a deixa muito fragilizada. O diagnóstico feito no início tem 98% de chance de cura. E nessa hora o suporte da família, dos amigos, é de suma importância. Nessa hora, muitas pessoas se afastam porque não sabem como ajudar”, disse.

O programa contou com a participação em estúdio da psicóloga Vanessa Lima, que também abordou as consequências psicológicas do câncer de mama e ressaltou a diferença que o amparo de familiares e amigos pode fazer nesse momento. “O momento do diagnóstico é muito duro, é um divisor de águas. Quando isso acontece, elas ficam confusas, se perguntam o que vai ser. ‘Será que é o fim?’ Muita gente encara como uma sentença de morte, e não é à toa. Mas os tratamentos têm sido muito eficientes, e o câncer de mama, quando descoberto no início, os prognósticos têm sido bons”, avaliou.

A oncologista Ana Amélia Viana também fez uma participação especial, em vídeo, para discutir os principais fatos e mitos relacionados à doença. Segundo ela, o diálogo é importante para não basear opiniões em preconceitos. “Muito cuidado com aquelas opiniões. A resposta ao tratamento é única de cada um, respondendo de maneira diferente. Nunca se compare, cada um é cada um. […] Perder a mama nunca é simples, é uma perda que se faz. Essa perda está relacionada a todo o simbolismo da mulher, como a amamentação. Mas é importante respeitar essa perda, esse luto”, pontuou.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou que o Brasil ficou abaixo da média mundial no número de mortes pela doença. O país ocupa a segunda faixa mais baixa, com 13 mil por 100 mil, ao lado de outros países como Canadá, Austrália e Estados Unidos, e à frente da França e do Reino Unido.

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